A salvação brasileira está na prisão de Lula?

“Se fingiu de morto para roubar o coveiro”

Está aí um dos ditados que possui uma aplicação prática gigantesca. 
No dia 26 de dezembro de 1991, tivemos um dos eventos máximos da história moderna: a dissolução da UniãoSoviética. E com este evento, o discurso que mais se repercutiu na época foi que nesta dissolução, o comunismo estava definitivamente extinto. No entanto, curiosamente nunca houve tamanho crescimento global da ideologia comunista na história, como depois de sua suposta “extinção”. O erro dessa interpretação consiste no pressuposto que o comunismo era russo. Não, o comunismo não “era” russo, ele “estava” na Rússia, o que faz toda a diferença. Explico. Paranoico como todo ditador, Josef Stalin, no afã de manter suas ideologias vivas diante da possibilidade de sua morte repentina, transferiu todo o poder para as assim chamadas “internacionais comunistas”, inauguradas por Karl Marx em 1864; na época chamada de “associação internacional dos trabalhadores (AIT) ”. Esta proposta extinguiu-se algumas vezes, mas tomou a forma atual com toda a sua força, em 1919 na “terceira internacional comunista”, ou “Komintern” (do alemão Kommunistische Internationale), logo após a revolução russa. Essa estratégia desvinculou o comunismo de um país específico, no caso a Rússia, possibilitando a encenação de sua própria morte; no entanto, essa análise só pôde ser feita com mais clareza conforme os anos se passaram, pois, na época o mundo livre tinha a ideia da morte do comunismo na queda da URSS, como algo inquestionável (na verdade, até hoje alguns “intelectuais” uspianos consideram isso).

Qual a conclusão óbvia que obtemos nessa análise histórica? Que foi o próprio comunismo que derrubou o comunismo. Somente nessa perspectiva entendemos o crescimento exponencial da esquerda no mundo pós queda da URSS. Então, o que segue deste fato é que sacrificar-se em nome de um ideal maior, faz parte da estratégia comunista, claro, quando isso se faz necessário. Somente em análises que consideram o passado, é que podemos entender o presente quando se trata do esquerdismo, e a carência desta particularidade nos conservadores, é que explica tantos equívocos cometidos.
"A situação é muito complicada, mas não irreversível. Nossa única saída realmente viável, como vem pautando há anos o professor Olavo de Carvalho, é a restauração da alta cultura no Brasil"

Trazendo para a nossa realidade brasileira atual, entendemos que houve um sacrifício ideológico no impeachment de Dilma Rousseff. Entenda. Com ininterruptas notícias de corrupção vinculadas ao governo petista, sendo o “petrolão” considerado o maior escândalo decorrupção da história humana, a população realizou a maior manifestação espontânea do país contra um governo. De maneira genial, mas não nova, como vimos, o partido dos trabalhadores decide entregar em uma bandeja de ouro a presidente, através do processo de impeachment. Seu objetivo era acalmar os milhões de brasileiros enfurecidos, e o resultado foi um absoluto sucesso. Sim, pois todos os projetos da ex-presidente, estão sendo rigorosamente cumpridos por Michel Temer em seu atual governo, e a maioria dos conservadores simplesmente se nega a entender que tudo faz parte do plano e a população de maneira geral, está tão dócil quanto um carneirinho. 





Concluindo, livrarmo-nos do petismo que contaminou nosso país, por incrível que possa parecer, não se limita a derrubar Dilma, como ficou claro na sucessão em Temer, tampouco ao próprio Lula em sua improvável, mas possível prisão (prisão que tantos esperam ser a salvação messiânica brasileira), pois ele fez a lição de casa que todos os conservadores e direitistas deveriam ter de cor e salteado, e desvinculou o poder do partido, do país, e transferiu-o para o Foro de São Paulo e assim pode até mesmo sacrificar-se sem que seus planos sejam minimamente afetados. 

A situação é muito complicada, mas não irreversível. Nossa única saída realmente viável, como vem pautando há anos o professor Olavo de Carvalho, é a restauração da alta cultura no Brasil, para que tenhamos as proporções do problema “Foro de São Paulo” muito claras em todas as esferas sociais brasileiras, e as ligações criminosas que ele possui com as FARC; ainda sim, corremos o risco seríssimo desta organização ser apenas um braço de algo muito maior e que, caso exista, será quase irrastreável. Mas é inegável que a queda do Foro seria um golpe duro na agenda comunista latino-americana. Precisamos começar a restaurar a alta cultura no Brasil o quanto antes; por nós, pelos nossos filhos e pela nação brasileira!

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